Lucas C. Lisboa
Ela, muitissimo bem amarrada, geme
rio quando num arranhão seu seio lhe firo
Do abuso ao corpo, desejo lhe consome
Co'a chama d'uma vela lhe bem eu miro
Ao jugo do meu prazer submissa prefiro
em cada tocar mais rijo seu corpo freme
A cera mui cálida e, sua pele admiro
por minhas levíssimas carícias se treme
O seu suor se mistura às pedras de gelo
Derretidas pelo seu dorso em marcas profundas
Degusto do mais gélido à sua espinha
Seu "não" tenta afastar as culpas mais imundas
Mas minhas mãos lhe apoderam tal erva daninha
Em brasa à pele cravando esse meu selo
2 comentários:
Rapaz, que cena, heim!
Você sempre me supreendendo.
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