Lucas C. Lisboa
Sou poeta dos prazeres,
exulto mil dos quereres...
Servo fiel de todos ritos:
são minha fé, são meus mitos!
Por quaisquer que sejam eles;
delícias, fortes quereres...
malfadados ou bem quistos
Belos ou mesmo Malditos
Tato meu assaz refinado,
corpo qualquer me tocar.
Mesmo Olfato viciado,
ainda capaz de inebriar...
Paladar mais delicado,
por um sigelo versejar!
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