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Poeta e apenas poeta

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segunda-feira, 21 de maio de 2007

ART

Lucas C. Lisboa

Certa vez conheci uma poetisa,
fascinou com encanto de Florbela:
Sensivel em flor, técnica imprecisa
e, por fim, também, muitissimo bela

Apaixonei-me pela poetisa
e comecei meu versejar por ela:
Musa, que todo poeta precisa,
concebi, a primeira pensando nela.

Por razões menos nobres não lhe tive...
Amargo, fiz dos versos ferramentas:
Eram tão precisas quanto insensíveis.

De posse delas fui então ourives;
A procurar por matérias quinhentas
para esculpir amores intangíveis!

4 comentários:

Melati disse...

Boa noite, Sr. Personna.

Anónimo disse...

add.

Anónimo disse...

Sodale, teus verso afiado torna obsoleto o bisturi. Prossiga.

Anónimo disse...

Quem seria? Musa imprecisa... Tal qual o poeta.