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Poeta e apenas poeta

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quarta-feira, 30 de maio de 2007

Um jantar à luz de velas

Lucas C. Lisboa

Escarro, escarro viscoso
escorrendo pela taça
cheia de vinho saboroso...
Ela, amarrada, acha graça

Mas dos lábios dele o riso...
e ela sente sua desgraça
é um espécime impetuso,
escrava da melhor raça...

Ele, seguidor de Sade,
a marca com brasa rosa
por sua pele de brancura.

Ela o incitou à crueldade;
Pois serve a quem lhe usa e goza...
e em cada gesto o procura.

3 comentários:

Anónimo disse...

Libertinagens, libertinagens, libertinagens...

Evoé!

Bárbara Lemos disse...

Interessante... lembrou-me algo.

Anónimo disse...

pelos lábios escorre
o néctar da paixão
paixão devassa

que somente
uma escrava pode doar...

quer apostar?

:)

beijos