Lucas C. Lisboa
Escarro, escarro viscoso
escorrendo pela taça
cheia de vinho saboroso...
Ela, amarrada, acha graça
Mas dos lábios dele o riso...
e ela sente sua desgraça
é um espécime impetuso,
escrava da melhor raça...
Ele, seguidor de Sade,
a marca com brasa rosa
por sua pele de brancura.
Ela o incitou à crueldade;
Pois serve a quem lhe usa e goza...
e em cada gesto o procura.
3 comentários:
Libertinagens, libertinagens, libertinagens...
Evoé!
Interessante... lembrou-me algo.
pelos lábios escorre
o néctar da paixão
paixão devassa
que somente
uma escrava pode doar...
quer apostar?
:)
beijos
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