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Poeta e apenas poeta

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terça-feira, 12 de junho de 2007

após

Lucas C. Lisboa

Aconteceu, porém o que há de se fazer?
para que, porque ou por onde passa?
num ato não há muito o que perder
além da típica e própria desgraça

Tantos desejos, para que se querer?
falhas e erros por tudo que se faça!
num segundo, inexistência do ser;
uma lágrima desce, o clamor passa.

ambíguo, indefinido e aberto
um vazio que sangra e evidência

Lúcido? Talvez estivesse certo
Viver nem sequer mais um dia

Não dou adeus pois nunca estive perto
mas, pelos deuses! como eu queria...

5 comentários:

Anónimo disse...

Nem tudo que teorizamos pode resultar numa boa prática. Já dizia Karl...

Bárbara Lemos disse...

Há de se poder tentar de novo... ou não?

Castro Lisboa disse...

Não há como reviver o suicida literal.

Anónimo disse...

Muitos desejos ainda... corpo e alma... adeus não, até um dia.

Anónimo disse...

perfeito simplismente *.*