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Poeta e apenas poeta

Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Em versos

Lucas C. Lisboa

A prostituta poetisa em cada noite uma personagem encarnava: Nas de lua cheia era vinda das brumas de nome Morgana... N'outra nos seus devaneios e se fazia de Tróia Helena, se numa noite era nas areias do Egito a Cleopatra rainha. Por oras submissa tal domada Catarina... Mas, às vezes, com tantos homens aos seus pés, se sentia czarina. Mas só quando chegava em casa e co’a caneta e papel à mão já tinha podia, enfim, ser quem mais e sempre almejava: Florbela.

3 comentários:

Anónimo disse...

Inquestionável tesão por ela não é verdade?

Anónimo disse...

os nomes mudam,
mas os sentimentos permanecem...
putas das poesias que se traduziam em "homens ao seu dispor"...

Melati disse...

O que houve com a forma?
Interessante, como sempre, mas falta tesão no que se escreve.

Abraço.