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Poeta e apenas poeta

Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Meu doloroso

Lucas C. Lisboa

Eu jurei: Ser dominada? Nunca! Jamais!
como eu lhe odeio, foi injusto demais!
disse e me lembro como seu riso resoou...
Ele, por um erro menor, me esbofetou!

Mas pior, seduziu-me a pedir por mais...
Sob seu jugo, sofri torturas abissais!
Com seu pulso o controle de mim conquistou;
e pela dor e subjugo por fim me adestrou.

Porque é Ele quem me corta, marca e perfura...
e quem me faz esquecer da dor mais que forte.

É Ele que no fim sempre me deixa confusa...
mas também quem me dá esse tão seguro norte.

A luz útlima da vida insossa e escura...
devo a Ele essa que é a mais desejada sorte.

4 comentários:

Anónimo disse...

Os contos são ótimos, os sonetos fico sem saber....
Posso pedir?
Escreva mais contos.

Castro Lisboa disse...

Anonimos não tem direito de voz.
E sugestões sem explicação dos porques não tem crédito algum.

Unknown disse...

humm...
gostei daqui. retornarei em breve.
abraços.

Barbarella SW disse...

lindo como sempre...
realmente conseguistes ter uma visão de submissão.
estou impressionada.
beijos calorosos.