Lucas C. Lisboa
Eu digo adeus à poesia de gaveta
com tantos dos seus versos tão disformes
Todo meu versejar não é gorjeta
Para que viva dentro dos conformes
Porque não há metro que lhes perverta
meus sentimentos vívidos e enormes
é natural que nas regras me verta
d'algum pensamento que encha ou entorne
Quero ver se tua tão vã liberdade
me provoca a menor saciedade
ou mesmo umas migalhas d'alegria
Diga-me pois onde está teu prazer
que ali também irei lhe perverter
pelo som da mais bela simetria
2 comentários:
Musicalidade perfeita, nos versos muito bem escritos.
Sinta-se linkado tbm!
Pois é os selinhos ja é bem conhecido entre nos... porem ainda tem o poder de unir blogueiros!
Sempre bom ganhar selinhos, isso mostra que além de gostar do que escrevemos, ainda nos presenteiam com mimos que ficar gravados para a eternidade.
Adorei seu texto, tudo muito bem escrito!
Beijos
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