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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Tarde de verão

Lucas C. Lisboa

Efebo dos cabelos tão macios
Ninfa desnuda nada pelos Rios.
são companhias dessas melhores graças
após o bosque de apreciadas caças...

Flores e flautas surgem plos Estios,
Carícias com cuidados, muitos brios,
Divinos frutos, suculentas massas...
do odre tão raro três servidas taças

Doçuras d'um hálito juvenil,
tal Brisa do deus Zéfiro aos lábios,
perdem qualquer razão até os mais sábios

dos belos corpos são calores mil,
entre suspiros, relva tão macia...
afinal, cada taça está vazia.

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