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domingo, 17 de agosto de 2008

Tempestade

Lucas C. Lisboa

Depois de por todo o mundo
soprar numa busca perdida
até no abismo mais fundo
procurara sua querida

Entrou num bosque profundo
de tais belezas escondidas
e pelo vale fecundo
encontrara as esquecidas

O Vento dançou co'as pétalas
inebriado plo perfume
doce e saboroso delas.

Pois eram flores mais belas
que semearam seu gume
na tormenta de quimeras

2 comentários:

Anónimo disse...

Que lindo!!!!
Gosto quando se expressa com pureza...
Acho leve...
Lindo!!!!

Anónimo disse...

Versos turbulentos. Ele anda querendo explodir por aqui...