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Poeta e apenas poeta

Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Restos

Lucas C. Lisboa

Primeiro vou celebrar
tudo que restou de mim
entre o penhasco e o mar
com as asas de marfim

Primeiro vou lhe guardar
pedaço e pedaço assim
sangrando n'algum lugar
que inda chora nosso fim

minhas asas já não são
tão belas quanto lembras
ou macias como sentiu

hoje asas de camaleão
de couro remendo e dobras
como meu eu triste e vil

10 comentários:

Anónimo disse...

!!!!
Não podemos esperar o futuro ele já está aqui

Comunicação disse...

quem sabe num futuro distante arranco lágrimas de você, não? o futuro...

Marcy disse...

Adorei seu jeito de escrever.
Irei visitar-lhe sempre que puder.
Beijos.

Anónimo disse...

Lindoooo

Anónimo disse...

Doces palavras em um instante de amargura.

Anónimo disse...

Doces palavras em um instante de amargura.

Anónimo disse...

Você ainda consegue ser fofo, mesmo jogando as coisas na cara de quem quer que seja.
Sinto saudades, Lucas...
Beijos!

Anónimo disse...

Ah! Requien...

Quantos não passamos?

Figura de pensamento disse...

Lirismo impecável... e agora o que Sr. Persona trará para mim?

Anónimo disse...

nem sempre é possível mudar, ou mesmo tentar adaptar... há vezes em que morremos e só! sorte tem aquele que consegue mudar... move on..