Lucas C. Lisboa
Quando a conheceu foi daqueles amores a primeira vista, melhor dizendo a primeira ouvida. Passava pela rua e escutou naquele sobrado de esquina a voz mais fina e delicada que já ouvira em toda sua vida.
Era certo que aquela voz se encaixaria perfeitamente em sua ópera do Pianista e o Rouxinol. Ópera essa que engavetara há anos por nunca encontrar alguma cantante adequada para o papel.
Todas as vozes eram por demais desafinadas ou grossas para a musicalidade que tocava repetidamente em seus ouvidos desde que a primeira nota foi desenhada para a peça. Claro que aquela voz não estava ideal como queria mas sentiu que com o devido treino chegariam a perfeição.
A ela não custou muito convencer aquela humilde Cantante para tomar lições consigo. Ensinou-lhe como ajustar seu tom, como se portar frente ao grande público que era esperado. A Cantante evoluíra muito nos meses que se passaram sob a tutela da Compositora.
Como era de se esperar muito se afeiçoaram uma a outra. A admiração da pupila não tinha limites para com sua maestra. E esta via que a humilde Cantante podia mais e mais até de fato se tornar parte de sua Ópera tão sonhada.
Porém sabia ela que ainda faltava um detalhe para saber se sua voz estaria perfeita para seu espetáculo. E aos poucos foi convencendo a Cantante da necessidade de seu último teste. Ao mesmo tempo que fez a tão esperada encomenda ao seu Ourives de mais extrema confiança e sigilo.
A levou vendada até o local onde fora instalada sua preciosa encomenda. Era a surpresa que coroaria todos aqueles meses de dedicação e labuta. Depois de escutar o som de metal contra metal e sentir-se saindo do chão a Cantante fora desvelada e podia-se ver em sua nova gaiola-morada de ouro. E compreendendo perfeitamente se pôs a cantar para sua maestra que dedilhava o piano.
Quando a conheceu foi daqueles amores a primeira vista, melhor dizendo a primeira ouvida. Passava pela rua e escutou naquele sobrado de esquina a voz mais fina e delicada que já ouvira em toda sua vida.
Era certo que aquela voz se encaixaria perfeitamente em sua ópera do Pianista e o Rouxinol. Ópera essa que engavetara há anos por nunca encontrar alguma cantante adequada para o papel.
Todas as vozes eram por demais desafinadas ou grossas para a musicalidade que tocava repetidamente em seus ouvidos desde que a primeira nota foi desenhada para a peça. Claro que aquela voz não estava ideal como queria mas sentiu que com o devido treino chegariam a perfeição.
A ela não custou muito convencer aquela humilde Cantante para tomar lições consigo. Ensinou-lhe como ajustar seu tom, como se portar frente ao grande público que era esperado. A Cantante evoluíra muito nos meses que se passaram sob a tutela da Compositora.
Como era de se esperar muito se afeiçoaram uma a outra. A admiração da pupila não tinha limites para com sua maestra. E esta via que a humilde Cantante podia mais e mais até de fato se tornar parte de sua Ópera tão sonhada.
Porém sabia ela que ainda faltava um detalhe para saber se sua voz estaria perfeita para seu espetáculo. E aos poucos foi convencendo a Cantante da necessidade de seu último teste. Ao mesmo tempo que fez a tão esperada encomenda ao seu Ourives de mais extrema confiança e sigilo.
A levou vendada até o local onde fora instalada sua preciosa encomenda. Era a surpresa que coroaria todos aqueles meses de dedicação e labuta. Depois de escutar o som de metal contra metal e sentir-se saindo do chão a Cantante fora desvelada e podia-se ver em sua nova gaiola-morada de ouro. E compreendendo perfeitamente se pôs a cantar para sua maestra que dedilhava o piano.
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