Lucas C. Lisboa
Lingua ferida, espinhos afiados
Carne rasgada, cornos adornados
com paixão sangram ambos e padecem
do desejo que os deuses não esquecem
Ninfa de flores nos mamilos cálidos
Sátiro com seus chifres tão dourados
com fome se devoram e se ferem
numa dor deleitosa que eles querem
A cada corte, o beijo lhes encanta
curando-os nas suas fomes sem fim
entre bem quistos gozos e lamentos
O sangue das feridas, rega, espanta,
encharca de vermelho o jardim
em que deitam amantes tão sedentos
4 comentários:
para uma pequena rocha
vc pode escrever prosa, mas seus poemas continuam sendo os mais fodas.
Desse ai eu não gostei =)
O que dele não gostou?
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