Lucas C. Lisboa
Vem boneca de trapos o meu peito
ferir como quem ri mui docemente!
É meretriz que tem todo direito,
de fazer sentir tal niguém se sente!
Desfia cada pedaço ou trejeito
que dolorido for mais conveniente!
Só não esqueça do velho de respeito:
do mestre que guia sua linha habilmente....
Sua lágrima por arte não envolve
e seu choro tão forte não comove;
seu riso e o seu pranto são iguais!
Sua sátira de sorte não me atinge
e seu odor de morte não me aflige;
quer apostar quem é que fede mais?
2 comentários:
Como eu já lhe disse antes, seus versos me arrepiam e dessa vez não foi diferente.
Beijos.
ficou muito divertido,risos!
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