Lucas C. Lisboa
O fazendeiro de pregos
plantava com seu martelo
pra colher enferrujados
regava com muito esmero
Queria bem avermelhados
os pregos do seu castelo
para ferir os descuidados
em seu banquete singelo
E para fechar as portas
da comilança sem cela
ou arreio há as cordas
Comida era farta e bela
com os parafusos, porcas
e uma ou outra arruela
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