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Poeta e apenas poeta

Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Poeta e Artista

Lucas C. Lisboa

Eu tanto lhe espero
não é porque tenho
mas sim porque quero
nós dois num desenho

Feito com esmero
por você tão minha
que nega o sincero
desejo que aninha

Em seu, e meu, sonho
que de tanto vinha
por nosso medonho
de ficar sozinha


7 comentários:

Élida Lima @cartasaomax disse...

resposta a scrap do orkut (que não me deixa postar dizendo que este texto parece spam):

obrigada, lucas! onde você leu a resenha?
também escrevo poesia, encontrei coisas legais no srpersonna. "adoro coisas faltando, sou d'algo faltando... da comilança sem cela... por nosso medonho / de ficar sozinha". já experimentou o verso livre, sem métrica ou rima? bjs

Élida Lima @cartasaomax disse...

e é pisciano!
só podia...
;)

Élida Lima @cartasaomax disse...

só podia... ser... poeta e artista!!, ora, ora.

Amanda (espanholinha) disse...

DESFRUTE

Diante desses dedos que fingem me negar,minhas pétalas seguem desabotoando a pele,rumo à gula indecente e voraz do seu olhar.

Afio os meus espinhos pintados de carmim e sigo rabiscando as geografias de sua pele,espalhando meus rascunhos sobre você.

Sorvo com sofreguidão a sua fala, conferindo no hemisfério molhado de seus lábios, este repertório obsceno e sujo,elaborado para me enlouquecer.

E, em meio a trajetos curtos e movimentos mágicos, vamos montando nosso espetáculo, entre os solavancos delicados, tentando encaixar, sem nunca caber.

Amanda (espanholinha) disse...

SEU FALO...

O fio da espada
que penetra entre meus lábios
me unem profundamente a você.

Busque a minha língua
a que não fala
enquanto a outra pede por nós: não pare!!

Amanda (espanholinha) disse...

MINHAS BOCAS...

Uma come
a outra devora
uma chama teu nome
enquanto a outra
estranha a demora.

Amanda (espanholinha) disse...

DEGLUTIÇÃO

o falo
entala
a fala.

Seu jeito rude
impiedoso
fome voraz
seu falo
me cala
entala

Mas arde me a pele
e com ar de suplica, meus olhos pedem não para!