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Poeta e apenas poeta

Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sim

Lucas C. Lisboa

Sou seu sátiro selvagem
saído sob sonhos singelos
sempre sonhando sozinho

Sou seu sortilégio simples
serpenteando soluções
sobre sutil sordidez

Sou seu solitário sábado
sendo sempre serviçal
sem sorriso satisfeito

Sou seu singelo segredo
soterrado sob sepulcro
sem sombrias sombras secretas

Só sou, somente sou sempre
sem sentido sem sapiência
sem solução sem segredos
P.S,: desafio meus leitores a descobrirem e listarem os contraines (restrições que ditei antes de escrever esse texto) é um exercício e tanto para quem quiser aprender um pouco mais sobre poesia e sobre literatura potencial. 

5 comentários:

Anónimo disse...

risos,bonitinho...
escrito todo com S =)
ficou divertido!

Unknown disse...

todas palavras começam com s a segunda palavra da primeira linha de cada estrofe é sempre seu

Unknown disse...

Q fowfo nii chan vc é meu !!! kkk^^

Anónimo disse...

Não tem como não lembrar de Cruz e Sousa e suas aliterações. Interessante, meu caro. A princípio achei que seriam somente redondilhas maiores, mas você muda em algumas estrofes.

Melati disse...

Você acha que ninguém tem mais o que fazer da vida, né?