Lucas C. Lisboa
Eu, de núvens e relógios
nada pretendo saber
se ao metro faço elogios
é só para meu prazer
O verso me diz verdades
que jamais viria a ter
refutando mil vaidades
e mentiras sobre o ser
Com chicote na mão
dialética do senhor
e do escravo me apraz
A minha revolução
é perversa em seu furor
e declara guerra à paz
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