Lucas C. Lisboa
Qual o encanto da cultura
esquecida sem valor?
Qual o pranto que me cura
com muita vida e vigor?
Qual o canto que tortura
somando prazer e dor?
Qual o santo que procura
noite e dia sem pudor?
Me faço em forma nenhuma
traço a reta da curva
e lhe lanço o desafio
Me pegue antes que eu suma
nas águas da fonte turva
dum labirinto sem fio
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