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Poeta e apenas poeta

Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Vaso de flor

Lucas C. Lisboa

Provocar os sentidos evocando
sonhos, ódios, paixões ou muita dor?
Desafio co'a palavra anil pintando
um vaso singelíssimo e sua  flor

Enquanto passam pelas ruas cantando
a perda d'algum veraneio amor...
Eu Revelo mil gozos delineando
quadros com perfeição luz de  pintor!

São detalhes que não deixam ao acaso
ou fortuito d'espelhos quebrados
para criar mosaicos dessas vidas

É nos jardins e bosques do Parnaso
nos montes de arvoredos bem cuidados
que pendem frutas pelas mãos cerzidas

4 comentários:

Anónimo disse...

Quase um manifesto! Jogue lá na Spell.

Castro Lisboa disse...

Esse poema estava engavetado há mais de ano! Eu jurava até que já tinha publicado por aqui, mas daí me lembrei que não tinha pois nunca o terminara. Agora que está acabado jogarei na spell sim mas primeiro quero deixar a Lição decantar

Luna disse...

Tenho uma certa inveja de quem faz poema, e bem. Gostei de visitar teu blog, Lucas né? Vou linkar, apesar de não ter talento pra ser poetisa, tenho talento pra ler poesia, rs.

Beijos.

Marcel Angelo disse...

se foi meu post falando sobre poesia que o fez escrever esse soneto, eu fico bastante satisfeito.

boa maestria, e conseguiu formar uma ótima mensagem.