Lucas C. Lisboa
Quando o seu corpo faz junto ao meu
um ângulo perfeitamente reto
Chegando assim num ápice tão seu
de um céu longuinquamente mais que perto
O paraíso faz meu lado ateu
acreditar que sou eu o divino
quando ela já foi e perdeu
a lucidez em puro desatino
Veja, de tantos passos só um destino
O que começa com um simples beijo
se termina secreto sob o sino
Eu lhe tomo nas mãos bem mais que certo
de que é da minha posse o vil desejo
consumando o senil e gerando o feto
1 comentário:
Grato pela visita e comentários. Apreciei bastante teu blog, a qualidade e expressividade dos textos. Voltarei mais vezes. Abraços.
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