Lucas C. Lisboa
Sua mão me fazia
carícia fiel
tão doce de dia
e a noite sem véu
Seu peito pedia
ao dedo um anel
que jamais perdia
seu brilho cruel
Sua pele luzia
a cor do broquel
de rosa vadia
laço de cinzel
Seu olhar bem via
linha e carretel
e que lhe cerzia
mentiras ao léu
Sua boca dizia
molhada de mel
me beija macia
e leva pro céu
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