Lucas C. Lisboa
faço do sono vigilia
de peninsula uma ilha
enxugo cubo de gelo
crio sonho de pesadelo
faço verso em redondilha
de limusine a brasília
eu lhe deixo nua em pelo
e do motel um castelo
eu só não lhe abro os mares
nem curo todos os males
que nasce dentro do peito
não deixo que a fome acabe
pois uma dorzinha cabe
dentro dum amor perfeito
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