Lucas C. Lisboa
Manhã de feriado
bebeu pela santa
e também tinhado
do capeta sem regra
Caminhando de lado
tropeça na penca
de cajá-do-diabo
sem querer encrenca
Pergunta embriagado
quanto cobra a quenga
de batom borrado
e saia flamenca
Mas é mãe de santo
que lhe joga praga
por ser tão errado
no sertão sem água
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