Lucas C. Lisboa
Sangrando o ar com sua espada
o cavaleiro sustenta
sozinho pela lembrança
dos beijos da bela amada
Não baixa nunca sua guarda
em uma luta sangrenta
contra as sombras dessa herança
que lhe ergue e lhe mata
É guerreiro bravo e forte
algoz dos vermelhos dragões
e também de homens e feras
Rei no sul vilão no norte
herói na costa e sertões
será lembrado por eras!
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Poeta e apenas poeta
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terça-feira, 22 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Maternidade
Lucas C. Lisboa
Eu por ter nascido homem
nunca soube nada sobre
o que é ser mulher
ou conceber um filho
Porém como poeta
Eu sei bem como é
quando o verso solto
fecunda minha mente
E cresce até se tornar
pequena e timida estrofe
depois ganhar corpo
e também ganhar forma
Orgulha-me se vira um poema
daqueles, garboso e forte
e cheio de melodia que conquista
um outro coração incauto
Despertando outro poeta
semeando dentro dele
um outro verso
de pura inspiração
Que crescerá noutro
papel de pauta marcada
para uma outra alma
lê-lo e espalhar por ai
Não sei se é um sentimento
sequer próximo ou parecido
o dom de criar no papel
e a benção de dar a vida
Mas já me contento
se meus versos gestados
embalarem uma canção
de ninar de uma Mãe
Eu por ter nascido homem
nunca soube nada sobre
o que é ser mulher
ou conceber um filho
Porém como poeta
Eu sei bem como é
quando o verso solto
fecunda minha mente
E cresce até se tornar
pequena e timida estrofe
depois ganhar corpo
e também ganhar forma
Orgulha-me se vira um poema
daqueles, garboso e forte
e cheio de melodia que conquista
um outro coração incauto
Despertando outro poeta
semeando dentro dele
um outro verso
de pura inspiração
Que crescerá noutro
papel de pauta marcada
para uma outra alma
lê-lo e espalhar por ai
Não sei se é um sentimento
sequer próximo ou parecido
o dom de criar no papel
e a benção de dar a vida
Mas já me contento
se meus versos gestados
embalarem uma canção
de ninar de uma Mãe
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Café com leite
Lucas C. Lisboa
O negro de forma bela
e cheio de melanina
com esse seu olhar mela
a nina de uma menina
De pele branquinha ela
se faz tão doce e felina
que arrepia toda aquela
nuca atrás da trança fina
Sim, negro garboso e afro
de cabelos de tantas tranças
seduz os olhos da gringa
Ela se sonha no sarrafo
dele enquanto dança
dura seguindo sua ginga
O negro de forma bela
e cheio de melanina
com esse seu olhar mela
a nina de uma menina
De pele branquinha ela
se faz tão doce e felina
que arrepia toda aquela
nuca atrás da trança fina
Sim, negro garboso e afro
de cabelos de tantas tranças
seduz os olhos da gringa
Ela se sonha no sarrafo
dele enquanto dança
dura seguindo sua ginga
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