-Menino, desce que eu vou lhe dar o Ipad para você jogar! - disse a mãe toda persuasiva
-Mas mãe, eu quero brincar aqui fora.
-Desce! Desce agora! - respondeu ela sem a menor paciência.
Publicação em destaque
Poeta e apenas poeta
Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...
terça-feira, 27 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Com quantos pau-brasil se faz uma vanguarda?
Tome oh musa Liberdade
um gole de vinho escocês
uma taça de cerveja russa
só não me abusa
do azeite francês
ou da comida inglesa
Experimenta urucum na cara
tapioca na tigela
Te quero mameluca
filha do boto
minha meretriz cabocla
Oh musa Liberdade
se deita comigo
não como espelho italiano
mas como olho d'água
que reflete o canto de Iara
Quero ser vitória régia
e não só a última flor do Lácio
um gole de vinho escocês
uma taça de cerveja russa
só não me abusa
do azeite francês
ou da comida inglesa
Experimenta urucum na cara
tapioca na tigela
Te quero mameluca
filha do boto
minha meretriz cabocla
Oh musa Liberdade
se deita comigo
não como espelho italiano
mas como olho d'água
que reflete o canto de Iara
Quero ser vitória régia
e não só a última flor do Lácio
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
meu pássaro meu
meu pássaro meu
não sou julieta
nem você romeu
sou vontade louca
da cor do marfim
que a fome desfruta
tal suave cetim
vem beber comigo
um gole de vinho
serei pão e trigo
em cada cadinho
meu pássaro meu
não sou julieta
nem você romeu
sou menina pura
vem fazer-me assim
presa mas com luta
de querer-lhe enfim
vem correr perigo
sem luz no caminho
sou seu mais antigo
desejo quentinho
meu pássaro meu
não sou julieta
nem você romeu
sou doce sou fruta
vem provar de mim
em suave labuta
de não dizer sim
vem beber comigo
um gole de vinho
serei pão e trigo
em cada cadinho
meu pássaro meu
não sou julieta
nem você romeu
sou quem sempre escuta
Vem contar pra mim
toda vida injusta
que não tem mais fim
vem ser meu amigo
não fique sozinho
sou seu novo abrigo
um seguro ninho
meu pássaro meu
não sou julieta
nem você romeu
não sou julieta
nem você romeu
sou vontade louca
da cor do marfim
que a fome desfruta
tal suave cetim
vem beber comigo
um gole de vinho
serei pão e trigo
em cada cadinho
meu pássaro meu
não sou julieta
nem você romeu
sou menina pura
vem fazer-me assim
presa mas com luta
de querer-lhe enfim
vem correr perigo
sem luz no caminho
sou seu mais antigo
desejo quentinho
meu pássaro meu
não sou julieta
nem você romeu
sou doce sou fruta
vem provar de mim
em suave labuta
de não dizer sim
vem beber comigo
um gole de vinho
serei pão e trigo
em cada cadinho
meu pássaro meu
não sou julieta
nem você romeu
sou quem sempre escuta
Vem contar pra mim
toda vida injusta
que não tem mais fim
vem ser meu amigo
não fique sozinho
sou seu novo abrigo
um seguro ninho
meu pássaro meu
não sou julieta
nem você romeu
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