Lucas C. Lisboa
Imagina se eu fosse um pirata
e seu quarto navio todo cheio
de riquezas bem mais que ouro e prata
por apenas ter você no meio
lhe darei cantos e serenatas
se for minha sereia de cachos
com perfume do oceano e fragatas
entre os mastros as velas e laços
pelas cordas içadas ao vento
com seu corpo sutilmente preso
minha bela que faço de porto
para todos desejos imensos
que transborda até o mar onde rezo
o meu terço e cântico torto
Publicação em destaque
Poeta e apenas poeta
Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
Pescador de Palavras
Pai, quando você
subia pra pescar
no alto amazonas
Sonhava eu co'as águas
negras e barrentas
que não misturavam
ao se encontrar
Você prometia
que ia me levar
junto se eu ficasse
maior que você
Mas não me levou
até o solimões
e nem mesmo no
baixo Pantanal
Foi no Velho Chico
e no Rio das Velhas
que pescamos juntos
Me esquecia do anzol
confundia as linhas
mas tinha bem sorte
de principiante
Paciência nunca
tive muita e o papo
valia sempre o barco
Moro hoje no Rio
de Janeiro mas na
minha poesia
cabem versos mil
Até mesmo aqueles
de amor guardados
bem na sua gaveta
Eu pesco palavras
tal pescou jaús
com sabor de estórias
e algo de aventura
Paciente deixo
o verso chegar
mordendo meu metro
Puxando forte a linha
perfazendo rimas
embolando estrofes
na poesia turva
Ainda quero ouvir
o esturro duma onça
no meio do mato
Pra saber se o medo
que eu sentia quando
pequeno lhe ouvia
contar é esse mesmo
Mas quero também
ver todo seus versos
sairem da gaveta
Tal fossem cardume
grande de curimbas
tomando o rio todo
em versos e prosas
Pai, vamos pescar
peixes e palavras
nessa mesma linha?
subia pra pescar
no alto amazonas
Sonhava eu co'as águas
negras e barrentas
que não misturavam
ao se encontrar
Você prometia
que ia me levar
junto se eu ficasse
maior que você
Mas não me levou
até o solimões
e nem mesmo no
baixo Pantanal
Foi no Velho Chico
e no Rio das Velhas
que pescamos juntos
Me esquecia do anzol
confundia as linhas
mas tinha bem sorte
de principiante
Paciência nunca
tive muita e o papo
valia sempre o barco
Moro hoje no Rio
de Janeiro mas na
minha poesia
cabem versos mil
Até mesmo aqueles
de amor guardados
bem na sua gaveta
Eu pesco palavras
tal pescou jaús
com sabor de estórias
e algo de aventura
Paciente deixo
o verso chegar
mordendo meu metro
Puxando forte a linha
perfazendo rimas
embolando estrofes
na poesia turva
Ainda quero ouvir
o esturro duma onça
no meio do mato
Pra saber se o medo
que eu sentia quando
pequeno lhe ouvia
contar é esse mesmo
Mas quero também
ver todo seus versos
sairem da gaveta
Tal fossem cardume
grande de curimbas
tomando o rio todo
em versos e prosas
Pai, vamos pescar
peixes e palavras
nessa mesma linha?
Azul
São cinco estrelas no peito
e mais onze nos gramados
juntos, o time perfeito
que nem todo céu estrelado
brilha mais e desse jeito
pelos estádios e estados
ofuscam velhos eleitos
já depostos no relvado
Meu cruzeiro cruza os campos
dos mais belos horizontes
das minhas minas gerais
O Brasil de canto a canto
já nos vê como gigantes
destronando até os globais!
e mais onze nos gramados
juntos, o time perfeito
que nem todo céu estrelado
brilha mais e desse jeito
pelos estádios e estados
ofuscam velhos eleitos
já depostos no relvado
Meu cruzeiro cruza os campos
dos mais belos horizontes
das minhas minas gerais
O Brasil de canto a canto
já nos vê como gigantes
destronando até os globais!
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
do caráter poético das ruas.
A minha poesia
é sempre e sempre
foi do tipo vadia
E se estende bem em
qualquer corda de varal
e até no fio do fio dental
é sempre e sempre
foi do tipo vadia
E se estende bem em
qualquer corda de varal
e até no fio do fio dental
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