Qual animal
late mil vezes?
- O gato
ele faz mil-au
Publicação em destaque
Poeta e apenas poeta
Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Before Honeymoon
It's very good
I'ts very fun
We have a new mood
to eat bubble gum
It's very good
I'ts very fun
He is my favorite food
and my sauce is his cum
In the last afternoon
with kisses and bites
me and my husband
play hard in bedrom
and it sounds like
the best house band
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Oitava do Regojizo
Gorgogeando galante
a grande glande de Glad
se degladia co'a garganta
gulosa da gorda Glória
se golfando nos galopes
da grande glande de Glad
que ginga gostosamente
e goza grosso e gostoso
domingo, 11 de outubro de 2015
Oitava do Verso da Moeda
Antes pedido nas bolsas
de tão sorridentes moças
Antes esquecido nos bolsos
de tão sonhadores moços
O metal, enfileirado,
bem contado e recontado
Guarda verdade secreta:
pois paga o pão do poeta.
de tão sorridentes moças
Antes esquecido nos bolsos
de tão sonhadores moços
O metal, enfileirado,
bem contado e recontado
Guarda verdade secreta:
pois paga o pão do poeta.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Coronel
Coronel, nove décadas, aposentado.
Guarda com muito orgulho sua farda do lado
da cama, paga com soldo, mas sem o saldo
de sangue, do vil golpe de sessenta e quatro.
Mineiro, nasceu negro, no ano vinte e cinco
do século passado, soube que era odiado:
pela pele, tamanho e pela cara dura
de defender o voto colocado na urna!
Vê com desgosto, quase que com um desdém,
o jovem cabo, malfa(r)dado que enganado
de joelhos, ao golpe, reza seu amem...
Mal sabe ele que é só dormente para o trem
de empresários e generais endinheirados
e seu soldo... é pouco, amargo e não cai bem.
Guarda com muito orgulho sua farda do lado
da cama, paga com soldo, mas sem o saldo
de sangue, do vil golpe de sessenta e quatro.
Mineiro, nasceu negro, no ano vinte e cinco
do século passado, soube que era odiado:
pela pele, tamanho e pela cara dura
de defender o voto colocado na urna!
Vê com desgosto, quase que com um desdém,
o jovem cabo, malfa(r)dado que enganado
de joelhos, ao golpe, reza seu amem...
Mal sabe ele que é só dormente para o trem
de empresários e generais endinheirados
e seu soldo... é pouco, amargo e não cai bem.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Modernice
Seus pequenos pensamentos
Levemente filosóficos
Por si só já não fazem
Um belo ou denso poema
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