Sabe como é,
aos primeiro de março
fez de minha vida
Triste cabaré
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Poeta e apenas poeta
Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Atropelamento e fuga
Não me pergunte porquê
Recuse limitações
Venha vamos dar rolê
Nas rodas dos caminhões
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Meu caro sanguessuga
O mosquito não me pica
Nem vai embora nem fica
Me agonia seu zumbido
longo fino e atrevido
Por favor caro mosquito,
Deixa o drama, faniquito
Vai me morde logo aflito
sua saliva, meu agito
Deixa meu sangue escorrer
Por sua boca,sua picada
Deixa o sangue esvair
deixa meu gosto partir
Se farta na minha carne
Mas me deixa sem zumbido
Deixa pra vir quando
já estiver dormido
Com minhas veias vermelhas
bem abertas e pulsando
Para meu doce mosquito
que banqueteia pousando
A me morder, a me sugar.
com finíssima navalha
feita de caco de vidro
Na umidade do colchão
De lençol branco e marrom
salpicado de vermelho
Vem seu mosquito zumbindo
fazer canção de ninar
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Sabor semelhante
Ducha molhando meu rosto
E a água que cai nos meus lábios
Não é salobra de mar
Mas dum copioso chorar
O que não vejo
Nem tardo nem cedo
seu falso querer
eu tenho meu medo
medo de você
Seu falso enredo
de me dizer
que lhe trago azedo
no fel de você
desço sem mais lágrimas
e sem mais soluço
do fim ao princípio
entre minhas lástimas
sequer um impulso
para meu precipício
seu falso querer
eu tenho meu medo
medo de você
Seu falso enredo
de me dizer
que lhe trago azedo
no fel de você
desço sem mais lágrimas
e sem mais soluço
do fim ao princípio
entre minhas lástimas
sequer um impulso
para meu precipício
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