O mosquito não me pica
Nem vai embora nem fica
Me agonia seu zumbido
longo fino e atrevido
Por favor caro mosquito,
Deixa o drama, faniquito
Vai me morde logo aflito
sua saliva, meu agito
Deixa meu sangue escorrer
Por sua boca,sua picada
Deixa o sangue esvair
deixa meu gosto partir
Se farta na minha carne
Mas me deixa sem zumbido
Deixa pra vir quando
já estiver dormido
Com minhas veias vermelhas
bem abertas e pulsando
Para meu doce mosquito
que banqueteia pousando
A me morder, a me sugar.
com finíssima navalha
feita de caco de vidro
Na umidade do colchão
De lençol branco e marrom
salpicado de vermelho
Vem seu mosquito zumbindo
fazer canção de ninar
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