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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Beterraba

Não cacete, não começa
co'a boca no meu caralho
Primeiro quero que meça
o meu pé como seu malho

Dedos e falanges sem pressa
decore co'a saliva e língua
pra lhe entrar onde interessa
e no meu pé rebolar faminta

Eu me rio quando me recordo
de suas juras de que nunca
chuparia meu dedão

É sem vergonha e lhe mordo
como cão cobre sua cadela
deflorando seu botão

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