Das mentiras numa rede
sangue nas mãos e nas urnas
um copo de ódio sua sede
não mata mas rega as ruas
Justiça implora e lhe perde
as verdades das mais cruas
Telhado se fez parede
de vidro e regência nua
Casa de vidro é palácio
da milícia e da morte
que ceifa num só cardume
a vida que de tão frágil
esvai sem logro ou sorte
sob o mando dum estrume
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