É você espelho casto de mim
que do meu fogo compartilha
na balada dum bandolim
meu amor meu, minha Cecília
Em cada toque dos meus dedos
uma nota, um suspiro, um ai
rezando por todos os credos
e pecados que tanto atrai
a fome que une nosso fim
nosso parnaso, nossa idília
nossos nãos e no nosso sim
somos nós Dirceu e Marília
Por tanto tempo os Segredos
guardamos como alguém que cai
numa armadilha de brinquedo
agora diz, como a gente sai?
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