Shaninha, serviçal da senhorita Lula, jaz em cálcio
preta, de branco, ela desceu
abaixo da superfície do recife de coral.
Sua vida dispensou
cuidando da senhorita Lula, por sua surdez,
Na cozinha comiam seu jantar, ela na pia
enquanto Senhorita Lula comia na mesa.
As nuvens foram de branco para o funeral
e os rostos de negro
Esta noite o brilho da lua alivia
o derreter das rosadas rosas de cera
plantadas em latas de areia
perfiladas para a perda da Senhorita Lula;
mas quem gritará e a fará ouvir?
Na procura por terra e mar de outra pessoa
o farol vai descobrir onde Shaninha jaz
para apenas ignorá-la; o mar, revolto,
lhe ofertando onda após onda.
Tradução do poema Cootchie de Elizabeth Bishop
Sem comentários:
Enviar um comentário