que lhe lambeu
loucas maledicências
de loucuras, malfeitos,
malfados e maldades
Ela, língua, logrou
eloquente êxito
e meu lirismo
está de luto
Não lhe olharei linda
meus olhos são lágrimas
cada cheiro cada palavra
de seus lábios vermelhos
censuro meu verso
censuro os sonhos
vejo os demônios
que nos deram
num buquê de flores
é primavera!
Você reluz
meu amor
meu gesto
meu ato
mas não
não mais
nada
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