Devoro devoro
devoro você!
Devoro devoro
devoro você!
Provo e como de colher
toda sua sanidade!
mastigo-te mulher
cada naco de vaidade.
E se um dia me vier
nesses ais e piedades...
só vou lhe remoer
culpas e calamidades!
Devoro devoro
devoro você!
Devoro devoro
devoro você!
Quem tenta me benzer
com respingos de bondade...
erra, pois sou mau fazer
sou pura perversidade!
Escarneço com prazer
do perdão do padre
madre, freira ou bem-dizer...
fodo com gosto o abade!
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