paciente pela florada,
de lírios e copos de leite,
ele, dia a dia, regava,
gentil, os seios da amada
com o seu sêmen e saliva...
de lírios e copos de leite,
ele, dia a dia, regava,
gentil, os seios da amada
com o seu sêmen e saliva...
Já me olharam espantados quando digo que sou poeta e só poeta. Que não canto, nem danço, nem atuo, nem pinto, nem bordo, que "só" ...
Que gana danada
de lhe dedilhar
até ouvir seu
arfar e desafinar
em meus ouvidos.
Que fome pesada
de lhe devorar
banquete e apogeu
para me fartar
nos seus gemidos
Que tara ousada
de lhe amarrar
Impio jubileu
para lhe causar
os seus delírios
Eu quero a Cocanha
o festival da carne
em seu corpo macio
Realizar toda a Sanha
que me parte o cio